São muitas as histórias e falácias sobre o aborto, as opiniões se divergem tendo aqueles que o apoiam e aqueles que o repudiam. Neste artigo tentaremos mostrar as duas faces da discussão sobre um ponto de vista não religioso, após incluiremos o posicionamento da igreja e consequentemente o nosso.
A favor do Aborto
Pois bem, os argumentos que pautam a legalidade do aborto estão ligados diretamente a duas categorias principais, a primeira está relacionado ao direito de livre escolha da mulher e segunda tange a questão da saúde.
Vamos debater a primeira questão, todo o ser humano tem o livre arbítrio e pode fazer de seu corpo aquilo que considerar melhor para si, inclusive realizar o aborto. Outro ponto importante na escolha da mulher está na maneira de como ela irá criar seu filhos, uma gravides indesejável pode se refletir em uma vida ruim para criança.
O segundo argumento nos fala sobre uma questão muito séria a saúde, hoje no Brasil ocorrem milhares de abortos clandestinos que são realizados de maneira precária expondo a mulher a morte ou lesões indesejáveis como paralisia, infertilidade e outros. Logo, de certa maneira, o aborto que é considerado uma ruptura de vida do feto pode significar a vida para mãe.
Contra o aborto
A moral da sociedade brasileira está pautada nos costumes judaicos, ou seja, os cidadãos pensem sobre uma ótica religiosa, está tem como uma de suas principais bandeiras o direito e manutenção da vida , sendo o aborto a finalidade da mesma.
Porém antes de embasar a opinião da religião vamos conhecer outros argumentos desfavoráveis ao aborto: 1) Hoje em dia só engravida quem é mesmo irresponsável. Promovendo o Planejamento Familiar não é preciso despenalizar o aborto; 2) Fazer um aborto é um atentado contra a vida humana. 3) Nenhuma mulher foi parar à prisão por ter recorrido ao aborto. 3) Um feto é uma "pessoa", semelhante a nós, com iguais direitos. 4) O aborto legal deixa as mulheres à mercê de todo o tipo de pressões. 5) O aborto legal vai congestionar os serviços de saúde. 6) A despenalização do aborto vai provocar o aumento do número de abortos.
Entre os seis argumentos podemos perceber que a legalização do aborto traria uma série de transtornos para a vida das pessoas como hospitais lotados em detrimento de cirurgias abortivas e também seria um atentado a vida, este um direito estabelecido pela constituição
O que as igrejas Cristãs pensam
A posição das igrejas Cristãs são praticamente as mesmas mantida durante toda a sua história. Em geral demonstram sua fidelidade à Palavra de Deus que defende a vida. Vejamos por que:
- O aborto é uma afronta direta ao Quinto Mandamento: “Não matarás (Ex 20.13).
- A ciência prova que a vida começa durante a fecundação do óvulo; nesse momento já existe vida, o que faz que aquele ser seja dotado de alma e conhecido de Deus (Jr 1,5).
- Ao contrário do que pregam os defensores do aborto, não é de hoje que a Igreja condena o aborto. Trata-se de preceito bíblico: em Ex 1,8-21, lemos que quando os hebreus começaram a se multiplicar no Egito, o faraó incentivou o aborto, mas as parteiras não seguiram essa recomendação porque “temiam a Deus”.
- O mais antigo catecismo usado pelos cristãos, a Didaqué, escrito no final do século I d.C., expressa claramente: “Não mate a criança no seio de sua mãe, nem depois que ela tenha nascido” (Did 2,2b).
Certamente o maior dom que Deus concedeu aos homens é a Vida. Torna-se inadmissível, portanto, que um cristão seja favorável ao aborto.
Posicionamento do Grupo de Jovens Profetas
Aos que defendem que a mulher tem o direito de dispor de seu corpo, decidindo se deve ou não abortar, perguntamos: Será que o bebê que está naquele ventre faz parte do corpo da mãe? Ora, todos sabem que o embrião ou o feto não é um órgão da mãe, mas sim um outro ser humano.
Às mulheres que não desejam criar o filho que carregam no ventre, aconselhamos a doá-lo assim que o tiver. Não são poucos os casais que não podem ter filhos. Certamente não faltarão interessados! O que ocorre neste caso é que é muito mais fácil matar um ser que ainda não conhece e que, portanto, não lhe foi dedicado amor, do que tê-lo e doá-lo, pois depois de dar à luz, dificilmente a mãe venha a sentir ódio daquele ser tão pequeno e frágil.

Dessa forma, podemos afirmar que o aborto, antes de ser um assunto religioso, trata-se de um direito humano: o direito à Vida!
♦ Nos comentários exponha sua opinião sobre o aborto ♦
0 comentários:
Postar um comentário